6 Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e
aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará,
7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração;
não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com
alegria.
8 E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a
graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em
toda boa obra;
9 conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a
sua justiça permanece para sempre.
10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão
para comer, também dará e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os
frutos da vossa justiça.
11 enquanto em tudo enriqueceis para toda a
liberalidade, a qual por nós reverte em ações de graças a Deus.
12 Porque a ministração deste serviço não só supre
as necessidades dos santos, mas também transborda em muitas ações de graças a
Deus;
13 visto como, na prova desta ministração, eles
glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo,
e pela liberalidade da vossa contribuição para eles, e para todos;
14 enquanto eles, pela oração por vós, demonstram o
ardente afeto que vos têm, por causa da superabundante graça de Deus que há em
vós.
15 Graças a Deus pelo seu dom inefável. - 2 coríntios 9: 6 a 15
Quando lia a palavra acima
logo me lembrei de duas parábolas que o Senhor Jesus Cristo havia contado. A
primeira é a dos talentos que falava a respeito dos talentos que o Senhor havia
entregado para um grupo de pessoas e da maneira com que essas pessoas acabaram utilizando
aquilo que Ele havia entregado em suas mãos. E a segunda parábola falava sobre
a grande e comovente oferta que aquela viúva pobre havia realizado no templo.
A primeira parábola nos
ensina que devemos usar com ousadia, criatividade e fidelidade os dons e
talentos que o nosso Deus entregou em nossas mãos de maneira que eles possam
dar frutos na ordem de 30:1, 60:1 ou quem sabe 100:1. E que venham
verdadeiramente fazer crescer e prosperar tudo aquilo que o nosso Deus confiou em
nossas mãos. Principalmente a nossa parte na obra de Deus. muitos não podem
devolver a Deus em forma de trabalho e dedicação direta na obra, mas podem
fazer isso em forma de apoio financeiro.
Por outro lado, nessa
mesma parábola dos talentos, podemos observar o que acontece com aqueles que acabam
utilizando os dons e talentos com medo e avareza. A palavra nos mostra que a
pessoa que acaba agindo com medo e avareza, mesmo aquilo que essa pessoa possui
lhe será tirado.
O que será tirado da
primeira pessoa será dado a uma segunda pessoa que já possua porque essa segunda
pessoa que já tem, ela não tem medo de agir com ousadia, fidelidade e coragem
com aquilo que o Senhor entregou em suas mãos. Por isso é que ela tem. Por isso
é que ela acaba recebendo mais.
Essa segunda pessoa
agrada ao nosso Deus porque ela acaba produzindo muitos frutos com as sementes que
o Senhor colocou nas mãos dela. Ela não tem medo de semear. Ela zela e jamais descuida
das suas sementes. Assim ela acaba colhendo os bons frutos do seu trabalho.
A segunda parábola, a
que fala da oferta da viúva pobre. Ela mostra
o quanto o nosso Senhor se agrada daqueles que ofertam com sinceridade e com alegria
de coração ainda que a oferta dessa pessoa seja muito pequena.
Não podemos nos esquecer
de que o nosso Senhor disse que Ele haveria de conferir cada vez mais aqueles filhos
e filhas que forem fiéis no pouco. A fidelidade não tem nada a ver com o
tamanho da conta bancária de cada pessoa e sim com o amor e com a gratidão que
cada um leva no seu coração.
A palavra de Deus de
hoje não está se referindo somente sobre a importância e a responsabilidade que
devemos ter quanto aos nossos dízimos, ofertas que devemos entregar nas nossas
igrejas para que seja possível manter a pregação do evangelho do Senhor Jesus
Cristo, mas também, ela está mencionando sobre a ousadia, criatividade,
aplicação e perseverança que devemos ter no nosso serviço na obra de Deus.
Quanto à parte
financeira, é como diz a palavra: cada um deve contribuir com a obra de Deus
conforme o que manda o seu coração. No caso dos nossos dizimo o ideal é que a
nossa devolução seja 10% daquilo que recebemos líquido. Infelizmente às vezes
isso não é possível porque existem irmãos que podem estar passando por graves
dificuldades financeiras. Nesses casos é como diz a parábola da oferta da viúva
pobre: a parábola nos mostrou que mesmo ela não tendo muitos recursos
financeiros ela acabou dando muito do seu pouco e isso agradou e comoveu bastante
o coração do nosso Deus.
Por outro lado,
existem irmãos e irmãs que, por causa das orientações e das bênçãos do Senhor
na vida delas, felizmente elas conseguiram prosperar e conquistaram estabilidade
financeira e muitos bens materiais.
A essas pessoas a
palavra recomenda que tais pessoas não se esqueçam daquEle que foi o doador da
boa semente e que façam justiça ao Senhor que é dono de toda riqueza que há na
terra e que devolvam com alegria parte daquilo que é necessário para que o
Senhor possa ser também conhecido por aqueles que ainda não conhecem o Santo e
abençoado nome do nosso Senhor Jesus Cristo.
Resumindo:
Quem investe pouco, e
pode investir mais, e que investe com tristeza na obra de Deus, colherá pouco.
Mas aquele quem
investe de coração, que investe com alegria, o Senhor se agrada ricamente dessa
pessoa e ela haverá de prosperar, crescer e receber cada vez mais daquEle que é
o Senhor de todo ouro e de toda a prata.